quinta-feira, 31 de maio de 2007

Exercício: Perguntas abertas

Perguntas abertas, como já disse em outro post, são aquelas que não podem ser repondidas com apenas uma palavra. Normalmente elas se iniciam, com "Porque", "O que", "Como", "Onde". Diferente das perguntas fechadas, que normalmente são respondidas com sim ou não.
Perguntas abertas podem te ajudar a arrumar mais assunto e não deixar uma conversa morrer. Também te ajuda a descobrir o que a outra pessoa gosta, mesmo sem perguntar diretamente para ela. As pessoas simplesmente acabam cuspindo esse tipo de informação no meio das respostas.
O exercício que proponho para os leitores e para mim mesmo é o seguinte: para toda pergunta fechada que fizer, tente pensar em uma pergunta aberta similar. Quando estiver conversando com os amigos ou familiares mesmo.
Exemplo:
Ao invés de: Você gosta de rock?
Pergunte: O que você acha de rock? ou Que estilo de música você gosta?

Ao invés de: Você gosta do seu colégio?
Pergunte: Como é seu colégio?

Ao invés de: Seu pai é ciumento?
Pergunte: Como é o seu pai?

Uma hora isso vai se tornar parte de você, você conseguirá fazer isso sem ficar pensando muito. Claro, na hora de conversar, não fique se matando para arrumar perguntas abertas, apenas converse. Pense nisso depois.

terça-feira, 29 de maio de 2007

Celibato involuntário

Por mais que as pessoas à sua volta te façam acreditar que todo mundo acima de uma certa idade não é mais virgem (talvez a não ser você mesmo), existem muitas pessoas, adultas, talvez com idade para terem filhos que nunca fizeram sexo.
Essas pessoas (homens e mulheres) sofrem de um problema chamado de celibato involuntário. Diferente do celibato voluntário, praticado pelos padres católicos, as pessoas que sofrem desse problema desejam ter relações sexuais, mas por algum motivo não conseguem. E na maioria das vezes é a timidez e/ou incapacidade de arrumar um parceiro que geram esse transtorno. Esse quadro acaba gerando um quadro de depressão e em casos mais extremos suicídio.
O que muitas pessoas não sabem é que existem na Internet comunidades de pessoas que tem esse problema, que se autodenominam "incels" (involuntary celibates), que discutem sobre isso em fóruns da Internet. Lá eles ainda explicam porque não optam por usar o seriço de prostituas ou algo do tipo.
Eu não recomendaria que um incel ficasse muito tempo olhando para esses fóruns, porque em geral essas pessoas só ficam se lamentando sobre o problema ao invés de pensar em formas de sair desse buraco. Mas aí estão por curiosidade:

domingo, 27 de maio de 2007

Síndrome de Asperger

Estava navegando pela Internet e descobri essa doença chamada Síndrome de Asperger. Vocês já pensaram que talvez vocês realmente possam ser diferentes, devido a essa doença?
Algumas características de quem tem SA:
  • Dificuldade de ler as mensagens sociais e emocionais nos olhos de outras pessoas. Pessoas com SA normalmente nem olham nos olhos dos outros.
  • Interpretação literal do que os outros dizem. Dificuldade para entender figuras de expressão, sarcasmo ou ironia.
  • Ser considerado rude e desrespeitoso.
  • São sinceros demais a ponto de machucar outras pessoas
  • Expressões faciais, gestuais e outras formas de linguagem corporal limitada.
  • Medo de cometer erros em situações sociais
  • Fala de forma mais formal que o normal
  • Paranóia. Interpretação incorreta das intenções das outras pessoas.
  • Não capacitado para resolver conflitos com outras pessoas.
  • Não saber como consolar, confortar ou fazer outra pessoa se sentir melhor
  • Incapacidade de captar sinais de que a outra pessoa está entediada.
  • Introspecção e auto-consciência.
  • Não se importam tanto com a própria forma de se vestir.
  • Expressão de amor ou de rancor são bem limitadas.
  • Não gostam de participar de papo furado
  • Realizam tarefas dee forma metódica, seguindo uma rotina.
  • Podem seguir regras de etiqueta ou maneirismos de forma exagerada.
  • Como utilizam mais a lógica que a intuição, processam informações sociais mais lentamente.
  • Fiéis à esposa/marido e família.
Um teste de SA pode ser encontrado aqui. Claro, não se faz diagnóstico sério pela Internet, caso queira saber mais e fazer um diagnóstico sério, procure seu psiquiatra.

sábado, 26 de maio de 2007

Derrubando uma crença limitante

Se você for uma pessoa do bem (e acredito que a maioria das pessoas sejam) você deve gostar de fazer outras pessoas felizes, quando isso está dentro de suas possibilidades. A partir deste post, estarei lhe dando a chance de fazer muitas mulheres um pouco felizes, pelo memos por alguns minutos de seu dia. Mulheres que você nem conhece e algumas que nem vai conhecer. Mas vão ficar felizes, que é o que importa, que é o que o mundo está precisando.

Para isso você vai precisar derrubar um muro, a crença de que as pessoas se incomodam se forem abordadas por um estranho. Pode ser que uma garota te xingue ou pareça nervosa caso você chegue a puxar um papo com ela (o que eu acho um pouco difícil de acontecer), mas o fato de que alguém achou ela atraente é algo para sorrir, para alegrar a alma. E se bobear, você pode sair ganhando alguma coisa, talvez uma namorada, talvez uma amiga, ou talvez apenas um sorriso.

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Online

Mesmo sendo do tempo do chat da Mandic, eu nunca me dei bem com esse negócio de conhecer gente pela internet. Entro em chat, ninguém quer falar comigo e nem sei porque. E todo mundo só quer falar de sacanagem. Até gosto de sacanagem, mas estou atrás de um relacionamento, uma coisa que não comece com 'eu rebolo gostoso' ou algo assim. Essas coisas que venham depois.

Todas as vezes que começava a conversar com alguma menina, pedia a descrição dela e ela dizia que era loira e trabalhava de modelo. Poxa, coincidência demais. E para conseguir uma conversa que dure um pouco mais eu preciso caças muito. Muito trabalho para pouco resultado. Além disso eu gosto dessa coisa de olhar no olho, de ver a pele, de sentir a eletricidade entre a gente. Me desculpem, mas essa coisa de namoro pela internet não é para mim.

Fico pensando como seria artificial encontrar com alguém que conheci pela Internet. "Oi.", "Oi", "E... hã... então?". Prefiro não pagar para ver.

Poder

Minha definição da palavra "poder" é um pouco diferente da encontrada no Aurélio ou no Houaiss. Para mim, poder é o mesmo que ter maior possibilidade de escolhas. Por exemplo, uma pessoa com muito dinheiro pode escolher em que bairro quer morar, que tipo de casa, qual carro dirigir.

E é isso que eu quero para minha vida amorosa. Poder. Poder escolher o tipo de garota com quem eu passo meu tempo. Poder escolher uma mulher que me trate com respeito e carinho. Poder escolher alguém que tenha um conjunto de valores éticos parecidos com os meus. Poder escolher uma pessoa que me complemente. Quero poder arrumar uma namorada sem precisar recorrer à internet, ou a amigos. Quando você começa a vislumbrar a possibilidade de abordar gente desconhecida, um leque de opções muito mais vasto de mulheres surge à sua frente. Ao invés de uma meia dúzia de opções você passa a ter milhões.

O céu é o limite!

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Uma opinião feminina

Na comunidade Timidez, do Orkut, o pessoal estava tendo a milésima discussão sobre bad boys vs bonzinhos tímidos em um tópico chamado Mais um pos't da série, MULHERES NÃO GOSTAM DE. Nessa discussão achei interessante uma das respostas femininas sobre a questão, de uma garota chamada Aline. A opinião dela é bem parecida com o que eu expus em meu post sobre os bonzinhos, dêem uma lida:

Seria hipocrisia da minha parte dizer que mulher não gosta dos homens ditos "cafajestes"!
Mas entendam,não eh da falta de honestidade,respeito e fidelidade que prezamos neles!Mas sim a atitude,iniciativa!!!

Eu mesma PROCURO e QUERO um homem romântico,cavalheiro,gentil,educado!!
E quem melhor pra ter essas qualidades que um tímido??(nao os clalificaria de sonso jamais,apenas uns poucos o são!!)
Só que ao mesmo tempo que quero carinho,que me entendam!Quero um cara de atitude.Que nao sei imponha a mim,mas que também nao deixe eu me impor.Que nao aceite as minhas opiniões,e deixe de fazer oq que gosta e quer porque EU quero e penso!
isso na teoria seria bom.Mas mulher nenhuma quer um "bonequinho",ateh pq vcs,homens não são e não deveriam se colocar nesse papel!
Mulher quer atençao sim!
Mas na medida certa!Quer firmeza também(jamais grosseria)
Quer ser igual!Nao tratada como inferior/superior!!!

Tahh...Realmente hoje em dia tem uma grande quantidade de mulheres "estrovertidas"demais(pra nao dizer pior)que se desvalorizam,e desvalorizam o AMOR!deicam tudo fácil demais.Querem "a pegada" "o bad boy de carro"
Mas uma grande maioria ainda procura conteúdo e o antigo romance siM!!!

sábado, 19 de maio de 2007

O mito do dinheiro


Já é quase um senso comum esse papo de que mulher é atraída por dinheiro. É só falar isso em uma rodinha de homens que todos vão concordar. Vão dizer que se tivessem um carrão de luxo as gurias pulariam em seus colos, se usassem ternos Armani poderiam conquistar qualquer mulher sem nem abrir a boca. E que não adianta o que fizessem, as mulheres mais gatas já estariam destinadas a caçar gordas contas bancárias.

Óbvio que existem mulheres assim, da mesma forma que existem homens interesseiros também. Mas eu acredito sinceramente que não seja a maioria. Ainda acredito nas mulheres, e não estou falando isso para puxar o saco e pagar de santinhho aqui. Afinal, a maioria dos leitores deste blog é homem.

Mas coronel, porque vejo tantos homens endinheirados andando com mulheres lindas? Calma amigo, eu tenho minha opinião sobre isso, mas não é tão simples.

Pessoas que tem algum status social, seja por dinheiro ou por ter participado do último Big Brother, normalmente tem algo que a maioria das outras pessoas não tem. Auto-confiança. Isso é um brinde que vem no pacote do status social, e é construído graças à forma como as outras pessoas as tratam. O status social faz com que elas sejam paparicadas, sejam recebidas de forma aberta e agradável pelos seus próximos, o que cria a ilusão de que as pessoas gostam delas como pessoas. Elas não param para pensar se é o dinheiro que faz isso, é melhor acreditar que as pessoas gostam delas pela sua personalidade, afinal nem é possível saber a verdade. Com essa crença na cabeça a auto-estima dificilmente fica balançada por qualquer coisa.

Ter muito dinheiro também proporciona a possibilidade de uma vida mais interessante. Viajar para conhecer outros países, jantar em restaurantes diferentes e conhecer gente diferente.É claro que uma pessoa que não seja milionária pode ter uma vida muito interessante, mas não costuma ser a regra. A maioria das pessoas se ocupa mais de trabalho e estudos. Muita gente só se ocupa de uma dessas duas coisas, e depois não sabe porque não consegue ter um papo interessante com outras pessoas.

Por último, se você se apaixonar por uma interesseira de carteirinha pense da seguinte forma: você realmente quer esse tipo de pessoa na sua vida? Uma pessoa com esses tipos de valores éticos educando seus filhos?

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Papo chato


Tímidos acham que precisam falar as coisas mais interessantes do mundo para manter uma conversa. Que só o papo mais inteligente, ou mais engraçado vai ajudá-lo a evitar os momentos desconfortáveis de silêncio.

Vamos racionalizar um pouco, e observar o que as pessoas que são boas de conversa fazem. Se você reparar, as pessoas mais carismáticas não são necessariamente as mais inteligentes ou engraçadas. Elas podem tornar até mesmo um papo que começa com "será que vai chover" em uma conversa agradável. Eu mesmo posso dizer que sou bem engraçado, consigo arrancar boas risadas de meus amigos. E com certeza não sou a pessoa mais querida do grupo.

Para que as pessoas se sintam confortáveis com você, é preciso projetar para as outras pessoas que você mesmo está super confortável. É mais importante a forma como você fala do que o conteúdo do que você fala. E por forma eu quero dizer o tom e volume de voz, a linguagem corporal e a escolha de vocabulário para transmitir o que você quer falar. É aconselhável falar alto o suficiente para que todos o ouçam. Até mesmo mais alto que isso. Ninguém gosta muito de conversar com uma pessoa que fala baixo, isso as deixa desconfortáveis. Você pode falar muito alto e as pessoas ao seu redor não vão sair correndo (claro, não exagere). É aconselhável ter uma linguagem corporal aberta, receptiva. Nada de ficar todo encolhido, olhando para baixo. E sorria, deixe as outras pessoas saberem que você aprecia conversar com elas. Por último e um puco mais complicado, não tente bancar o super intelectual usando palavras difíceis. Quanto mais simples melhor. Você não quer que as pessoas te achem arrogante, isso só joga contra você.

Não tenha medo de falar de coisas chatas, de falar coisas que te aconteceram durante o dia. Esse tipo de coisa acontece com todo mundo. Aquela loira maravilhosa que parece ter pulado das páginas da Playboy é humana também. Mostrar às outras pessoas que você também é humano faz com que elas simpatizem com você, que se sintam mais confortáveis com você. Ficar falando de assuntos maravilhosas e praticamente fora do alcance dos mortais pode até fazer com que outros o admirem ou o invejem, mas não os tráz mais para perto de você. Não cria uma conexão.

terça-feira, 15 de maio de 2007

O amigo assexuado

Muitos caras quando começam a gostar de uma menina tentam se aproximar e começar uma amizade, para ver se tem alguma chance.

Como eles só ficam esperando a garota pular em seu colo fazendo juras de amor, de um dia para o outro, depois de ver como ele é um cara legal, o que acaba acontecendo é que a menina fica tão confortável com o cara que ele acaba se tornando o amigo. O amigo assexuado, aquele que ela acha legal, mas com quem nunca teria um relacionamento amoroso. Ela diz, vamos ser só amigos.

Uma das coisas para evitar isto, é ler meu post sobre "o cara legal", para tomar consciência do quanto sua atitude não o está ajudando em nada. Além disso:
  • Não tenha medo de tocá-la. Não estou falando para passar as mãos na bunda dela. Tocar de forma amigável. Encostar de forma "acidental" em seu braço. Esbarrar a perna na dela. Tocar seu ombro enquanto explica algo. Fazer brincadeiras que envolvam o toque. Abraçá-la. O toque humano tem um efeito muito reconfortante sobre as outras pessoas. Nós vivemos rodeados dee pessoas, mas normalmente não compartilhamos nosso calor humano, um afeto maior. E a maioria das pessoas se sente bem quando recebe o calor de outra, de forma não ameaçadora. E caras legais acham errado fazer isso.
  • Brinque com ela. Provoque-a. Não agressivamente, mas deixando claro que você está brincando. Isso mostra para ela que você tem confiança e é um cara divertido.
  • Não fique dando presentinhos e fazendo favores para ela sem que ela tenha lhe dado algo em troca. Egoísta? Não, é uma troca justa. Se você só dá sem receber nada em troca só está mostrando que não tem muito valor.

domingo, 13 de maio de 2007

Dia das mães

Hoje é dia das mães e queria falar um pouco sobre minha mãe. Minha mãe é uma das pessoas mais carismáticas que eu conheço. Ela começa a falar com pessoas estranhas e logo isso se transforma em um bate papo agradável. Todos que a conhecem gostam muito dela. Definitivamente tenho muito o que aprender com minha mãe.

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Garotas estranhas


Muitos que lêem este blog devem se perguntar prque eu tenho essa obsessão por abordar meninas que eu não conheço. Afinal, esta é a situação mais difícil, mais complicada para um tímido, que tem dificuldade até para falar com uma amiga de quem gosta.

Primeiro porque é a fonte mais rica de mulheres. Já esgotei minhas possibilidades de mulheres que poderia conhecer no trabalho, na faculdade e através de amigos. E assim eu também tenho muito mais poder de escolha.

Mas a principal razão é justamente a dificuldade dessa tarefa. Eu acredito que uma pessoa que aprenda a dirigir em um Lada consegue dirigir qualquer coisa. Uma pessoa que aprenda malabares com bolinhas de gude vai conseguir fazer malabares com qualquer coisa que consiga jogar para o alto. Uma pessoa que consiga fazer uma apresentação para um estádio cheio consegue se apresentar em uma sala de aula. E acho que se dominar isto vou me tornar muito menos tímido, não apenas com as mulheres. Que minha auto-estima vai melhorar muito por eu estar fazendo uma coisa que muita gente que se diz extrovertida não consegue fazer.

E são essas as razões que me motivam. Quero me tornar o melhor, mas se melhorar alguma coisa já vou me sentir muito bem. Ah, e se minha experiência ajudar alguém, também vou me sentir muito realizado.

terça-feira, 8 de maio de 2007

Preenchendo vazios na conversa






















Um dos maiores medos dos tímidos para conversar com outra pessoa é ficar sem saber o que falar. Branco. Você pode até começar a conversar, mas depois de um tempo o papo emperra e os dois ficam ohando para os lados, para o relógio, naquele clima chato.

Para o caso de conversar com AQUELA menina, a coisa fica muito mais complicada, porque o nervosismo é muito maior. Por isso é importante ter um plano de ação para o caso de isso acontecer. Não estou falando de decorar o que dizer, porque esse tipo de planejamento sempre acaba dando errado, porque não sabemos para que direção vai uma conversa. O melhor é ter estratégias gerais. Eis algumas que eu tenho utilizado e vou procurar aperfeiçoar com o tempo:
  • Existe um certo tipo de mulher que estou procurando. E para descobrir se uma menina tem as características que eu desejo em uma mulher, penso em perguntas que evidenciem essas características. Assim, além de descobrir se aquela garota é a certa para mim, faço com que ela se qualifique para mim. Por exemplo, se você procura uma companheira de viagens, pergunte-a qual foi a viagem mais legal que ela fez. Se gosta de pessoas bem humoradas, pergunte-a qual a comédia mais engraçada que ela já viu. Tenha essas perguntas prontas, para tirar da manga quando achar que o silêncio vai dominar a conversa.
  • Faço perguntas abertas. Perguntas abertas são as perguntas que não são respondidas apenas com sim ou não. São as que se iniciam com PORQUE, COMO, ONDE, O QUE. E tento evitar as perguntas fechadas (de sim ou não) o máximo possível.
  • Caso não exista algum relacionado ao último fato mencionado na conversa que eu possa falar, tento procurar alguma experiência que tenha me dado a mesma emoção que o último fato mencionado. Por exempo, caso ela diga que goste de velejar por ser muito relaxante, e eu nunca tenha velejado, ainda assim posso mostrar uma conexão com ela dizendo que sinto o mesmo tipo de relaxamento quando estou empinando pipa com meu priminho.
Obviamente, no começo isso tudo é muito complicado, porque conversar e ficar pensando nesses truques ao mesmo tempo é complicado. Mas com o treino, isso tudo começa a se tornar parte de seu repertório. E pode ser praticado em todas as suas interações com outras pessoas. Saia da frente desse micro e vá praticar agora!

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Muito devagar

Uma coisa que tenho percebido em minhas abordagens a garotas é que eu fico um tempo hesitando se me aproximo ou não, pensando no que falar, só rodeando o alvo, aí uma hora eu tomo a coragem e vou com tudo.

Mas o problema disso é que muitas vezes os alvos não ficam parados. Ou estão de alguma forma que não dá para ficar rodeando sem parecer um maníaco psicopata.

O fato é que preciso trabalhar nisto.

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Iniciativa

Você começa a gostar de uma menina e fica só de olho. Mas o medo te impede de fazer algo, mesmo que ela esteja te dando bola. E aí passa pela sua cabeça: "poxa, bem que ela podia vir aqui e tomar a iniciativa. Será que ela não vê que eu sou tímido?".

Até que uma hora ela se cansa e visivelmente aborrecida com a situação desiste de você. A desculpa que você se dá após bater com a cabeça na parede algumas vezes é "que eu sou o tímido e ela deveria tomar a iniciativa. Mas um dia alguma princesa encantada vai chegar em mim, apaixonada e nós vamos começar um belo romance de contos de fadas".

Choque de realidade: elas NUNCA vão tomar a iniciativa. Claro, existem exceções, mas são exceções. Mulheres muito bonitas por exemplo, dificilmente fariam isso. É simplesmente parte da cultura dos relacionamentos humanos ocidentais. Faz parte da nossa particular dança do acasalamento.

Qual a lição para tirar disto? Não fique esperando, faça você o seu destino!

terça-feira, 1 de maio de 2007

A mídia cria homens frouxos

Basta ligar a TV, ir ao cinema, ler um livro ou ouvir ao rádio. Por toda a parte existe alguma conspiração para criar homens frouxos! São normalmente os mocinhos das histórias, que em atos de sacrifício demonstram todo o seu amor pela mocinha, que eles não conhecem faz nem um dia. Ela se apaixona loucamente por ele e os dois vivem felizes para sempre. E existe ainda aquela idéia completamente ultrapassada de presentear uma pretendente, mandar flores, poemas e o caralho a quatro para conquistar uma mulher com a qual ele nem sequer conversou.

Pena que isso só funcione na ficção. Tudo seria mais fácil e bonito. Pelo menos seria muito mais bonito.

Um cara que faça esse tipo de coisa para conquistar uma mulher só vai demonstrar uma coisa: que ele não tem muito valor. Porque na cabeça dela ela está pensando "o que esse cara que nem me conhece está querendo?". "É óbvio, ele quer me comer!". Isso acontece porque os homens acabam caindo no terrível erro de se apaixonar por uma mulher apenas pelo fato dela ser bonita, pelo fato da embalagem ser vistosa. Em bom português, por ela ser GOSTOSA! E se você nem se deu ao trabalho de tentar conhecê-la, é óbvio que você só se interessou pela beleza física dela. O problema disso é que milhares de outros homens já disseram que ela é gostosa. Até desconhecidos, peões de obra, já passaram cantadas nela. Se você vai atrás de mulher apenas baseado em sua beleza, obviamente você está no mesmo saco que esses outros caras. Você só é mais um querendo comê-la.

O que fazer para evitar isso? Primeiro, esqueça tudo que viu em filmes, livros, músicas sobre romance e sedução. Segundo, não elogie a beleza da mulher, se dê ao trabalho de descobrir algo diferente nela, algo que a torne única. Ela quer ouvir um elogio sobre isso. E terceiro... bom, aguardem futuros capítulos.