segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Sua linguagem corporal molda quem você é

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Enfrentando seus medos: técnica da exposição

Um passo importante para controlar ansiedade envolve encarar situações, lugares ou objetos que nos dão medo. É normal querer evitar coisas que tememos. Entretanto, evitá-las nos impede de aprender que as coisas que tememos não são tão perigosas quanto pensamos.

O processo de encarar nossos medos é chamado de Exposição. Exposição envolve gradualmente e repetidamente entrar em situações que nos dão medo até que você se sinta menos ansioso. Exposição não é perigoso e não vai tornar o medo pior. E depois de um tempo, sua ansiedade vai naturalmente diminuir.

Iniciando com situações que são menos assustadoras, você vai cada vez enfrentando coisas que te causam maior ansiedade. Com o tempo, você vai ganhando confiança nessas situações e pode até começar a gostar delas. Este processo frequentemente acontece naturalmente. Uma pessoa que tem medo de água pode receber aulas de natação toda semana e praticar colocar seus pés e pernas na água, depois o corpo inteiro e finalmente mergulhar abaixo d`água. Pessoas com medo de água podem aprender a amar natação. O mesmo processo ocorre quando pessoas aprendem a andar de bicicleta, skate ou dirigir carros.


Exposição é uma das formas mais efetivas de superar medos. Entretanto ela exige planejamento e paciência.

Dúvidas sobre a utilidade de Exposição?

Você pode ter tentado exposição no passado e descoberto que não funciona. Entretanto, você pode ter tentado encarar medos assustadores demais muito cedo, o que pode ser demais. Ou, você não teve a chance de praticar repetidamente para que alcançasse os benefícios da exposição. Siga os passos abaixo para conseguir tirar o máximo da técnica.

Como fazer?

Passo 1: faça uma lista

Faça uma lista das situações, lugares ou objetos que te causam medo. Por exemplo, se você tem medo de cães, a lista pode incluir: olhar para fotos de cães; estar parado no parque do outro lado de onde está um cachorro na coleira; ficar no mesmo cômodo que um cachorro na coleira; ficar a poucos metros de um cachorro; fazer carinho em um filhote. Se você tem medo de situações sociais, a lista pode incluir: falar "oi" para um colega de trabalho; perguntar algo a um estranho; bater papo com um caixa; ou ligar para um amigo.

 Dica útil: Agrupe tipos de medo. Algumas pessoas tem um monte de medos diferentes, então é melhor agrupar medos similares ou temas específicos de medos. Por exemplo, se você tem medo de insetos, e também medo de altura. Faça listas diferentes para temas diferentes de medo.

Passo 2. construa uma escala do medo

Assim que você tiver feito a lista, ordene os itens do menos assustador ao mais assustador. Você pode fazer isso dando uma nota para cada item de sua lista, de "0" (nenhum medo) até "10" (medo extremo).

Dica útil: quando estiver construindo uma escala de medo, identifique um objetivo específico (como poder comer em um restaurante), e entãoliste os passos necessários para atingir esse objetivo (tomar um café no restaurante e sentar próximo a porta; comer um salgado no restaurante e sentar próximo a porta; ter uma refeição no restaurante e sentar na mesa do meio).

Se você tem um monte de medos diferentes, construa escalas diferentes para cada tema de medo.

Cada escala deve incluir uma grande variedade de situações. A escala deve incluir alguns passos que você consegue tomar com pouca ansiedade, alguns que você consegue tomar com ansiedade moderada e finalmente, os passos que você acha difíceis demais para fazer agora. É importante começar pequeno e tomar passos graduais.

Alguns passos na escala podem ser quebrados em passos menores. Por exemplo, se você tem medo de falar com colegas de trabalho, encarar esta situação pode ser dividida em um número de passos como dizer "oi" para um colega, fazer uma pergunta rápida, e então falar sobre seu fim de semana.

Porque às vezes é difícil pensar em passos na escala de medo que causam apenas uma ansiedade moderada (isso é, algum lugar entre pouco e muito medo), você pode considerar outros fatores que podem tornar isso mais fácil ou difícil para você.

Alguns exemplos:
  • Duração de tempo: por exemplo, falar com alguém por 30 segundos é provavelmente menos asustador que falar por 5 minutos
  • Hora do dia: por exemplo, dirigir sobre uma ponte no meio do dia em comparação a dirigir na hora do rush a noite
  • Ambiente: por exemplo, nadar em uma piscinal local em comparação a nadar em um lago
  • Quem está com você: por exemplo, passear no shopping com sua esposa em comparação a ir sozinho
Passo 3. Encarando medos (exposição)

Começando com a situação que te causa menos ansiedade, repetidamente executando essa atividade (por rxemplo, dizendo "oi" para o motorista do ônibus todo dia) até que você comece a se sentir menos ansioso a executando. Se a situação é do tipo em que você pode se manter por um período de tempo prolongado, permaneça na situação tempo suficiente para sua ansiedade diminuir. Se a situação é de duração curta, tente executá-la várias vezes (por exemplo, dirigir repetidamente sobre uma ponte até você se sentir menos ansioso ou fazer várias ligações de telefone até se sentir confortável).

Se você permanecer em uma situação tempo suficiente (ou continuar executando uma atividade específica), sua ansiedade vai diminuir. Isso acontece porque ansiedade exige muita energia e uma hora ela "se cansa". Quanto mais tempo você encarar algo, mais você se acostuma e menos ansioso se sente quando encará-lo de novo.


Dica útil: Pode ser útil acompanhar o nível de medo durante os exercícios de exposição e tentar permanecer nessas situações (ou continuar executando a atividade) at;e seu nível de medo diminuir pela metade. Por exemplo, se você deu nota 6 para seu medo de segurar uma agulha (lembre-se que "0" = nenhum medo e "10" = medo extremo) então você deve segurar a agulha até seu nível de medo diminuir para 3.

É importante planejar os exercícios de exposição com antecedência; dessa forma você vai se sentir mais em controleda situação. Identifique o que você vai fazer e quando planeja fazer.

Assim que você for capaz de entrar em uma situação em várias ocasiões diferentes sem sentir muita ansiedade você pode prosseguir para o próximo item da lista.

Importante: Não tenha pressa! Pode ser assustador encarar as coisas que te dão medo. Seja paciente. Siga um ritmo que você consiga executar.

Lembre-se: Exposição deve ser planejada, prolongada e repetida.

Passo 4. Pratique

É importante praticar com alguma frequência. Alguns passos podem ser praticados diariamente (por exemplo dirigir sobre uma ponte, tomar um elevador, dizer "oi" a um estranho, tocar maçanetas), enquanto outros passos só podem ser praticados de vez em quando (fazer uma apresentação para um grupo grande, viajar de avião). Entretanto, se você praticar com mais frequência, mais rápido o medo irá embora.

Não se esqueça de manter as conquistas que você obteve. Mesmo que você se sinta mais confortável fazendo algo, é importante continuar se expondo a isso de tempos em tempos, para que seus medos não voltem. Por exemplo, se você superou seu medo de agulhas, você deveria agendar alguns exames de sangue de rotina ou doar sangue a cada 6 mesespara que seu medo de agulha não volte.

Reavalie sua escala de medo de vez em quando; dessa forma, você pode ver o progresso que fez, e identificar os passos da escala que ainda precisa atacar.

Passo 5. Recompense sua atitude corajosa

Não é fácil encarar medos. Recompense a si mesmo quando você encarar seus medos.

Pode ser útil usar recompensas específicas como motivação para atingir um objetivo. Por exemplo, planeje comprar um presente especial para si mesmo (DVD, CD, livro) ou fazer uma atividade divertida (alugar um filme, ir ao cinema, sair para jantar , planejar uma noite relaxante) depois que você atingir seu objetivo.

Não se esqueça do poder da auto sugestão positiva ("Eu consegui!").

Dica: Não se sinta desmotivado se seus medos começarem a voltar. Isso pode acontecer de vez em quando., especialmente durante períodos ou mudanças estressantes (poe exemplo começando um novo emprego ou mudando de casa). Isso é normal. Isso apenas significa que você precisa praticar usando as técnicas - planeje algumas exposições. Lembre-se: lidar com ansiedade é um processo que leva a vida inteira.

Traduzido de http://www.anxietybc.com/sites/default/files/FacingFears_Exposure.pdf

domingo, 9 de dezembro de 2012

Técnicas de rapport

Rapport é o sentimento de empatia e compreensão, quando duas pessoas sentem que existe uma ligação entre elas, e que confiam uma na outra. Isso tanto em relacionamentos amorosos quanto em amizades ou relações profissionais. Tímidos possuem um pouco amis de dificuldade em criar rapport com a maioria das pessoas, mas existem algumas ténicas bem conhecidas que podem ser usadas e treinadas para melhorar isso quando estamos lidando com pessoas com quem não temos tanta intimidade.

Cuidado ativo - você toma a iniciativa de fazer algo pela pessoa, mostrando que você se importa com ela. Por exemplo, você arruma algo pra pessoa beber se acha que ela pode estar com sede, ou pergunta se está tudo bem se parece que ela está incomodada. Ter cuidado com uma pessoa é um componente da confiança que construímos. E quando alguém faz isso ativamente, faz com que nos sintamos especiais.

Co-locação - esteja por perto da pessoa. Para iniciar um relacionamento de qualquer tipo, é preciso fazer um esforço para que você esteja presente com uma certa frequência. Comece aos poucos, com cumprimentos.

Encorajamento - encoraje a outra pessoa a falar, a dizer o que está pensando. Mesmo que ela não esteja a fim, isso mostra que você se importa com o que ela pensa.

Mantendo o olhar - olhe diretamente nos olhos da outra pessoa quando estiver falando com ela, mas sem exageros.

Ouvir - demonstre que está ouvindo quando a pessoa está falando com você, prestando atenção e acenando a cabeça, por exemplo.

Espelhamento - ao copiar algumas ações da pessoa, como gestos, postura, tom de voz, você cria uma sensação de que vocês dois são iguais. Não deve ser exagerado, porque se a pessoa achar que você está a imitando pode achar que você está caçoando da cara dela.

Emparelhamento - similar ao espelhamento, mas você não faz uma cópia exata do que ela está fazendo. Por exemplo, se a pessoa cruzar as pernas, você cruza os braços.

Abertura de honestidade - seja aberto sobre si mesmo, seus sentimentos, o que você pensa. Isso te deixa vulnerável e mostra para a outra pessoa que você confia nela. Não exponha demais, mas tente expor tanto quanto a outra pessoa expor.

Parafrasear - repita para a pessoa o que ela acabou de deizer só que nas suas palavras e pergunte se você entendeu corretamente. Isso mostra que você estava ouvindo.

Papagaiar - repita o que a outra pessoa disse, quando forem frases curtas, para encorajá-la a falar mais e para que ela saiba que você a está ouvindo. Cuidado para não usar demais esta técnica.

Refletir estilo verbal - preste atenção na forma que a outra pessoa se expressa, no tipo de palavra que ela escolhe e tente seguir o mesmo estilo quando estiver falando com ela. Cuidado para não exagerar.

Refletir palavras - quando você notar que existe alguma palavra importante usada por uma pessoa, tente repetí-la em alguma frase. Isso cria um reconhecimento entre você e seu interlocutor. Cuidado para não usar demais.

Procure por conselhos - peça conselhos no lugar de opiniões e mostre que você as leva a sério.

Chame pelo nome -  use o nome da outra pessoa durante a conversa. Este é um velho truque utilizado por vendedores.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Como tratar rubor facial

Muitas pessoas ficam com rosto vermelho por diversas razões, que normalmente são stress, ansiedade ou timidez. E nessas situações as outras pessoas ao seu redor comentam de sua vermelhidão, o que faz com que a pessoa fique mais nervosa e mais vermelha. Mas algumas tem esse problema com muita frequência, ou com muita intensidade, o que prejudica demais suas vidas.



Antes de mais nada, preciso avisar que não sou médico, então sempre consulte um médico sobre informações sobre saúde. Não confie 100% na internet. Apenas use essas informações para te guiar.

 A vermelhidão pode ser causada por fatores psicológicos, como casos de fobias ou outros quadros de ansiedade. Se este for o caso, o tratamento do problema raiz, que em geral inclui terapia psicológica e medicação com anti-ansiolítcos e/ou anti-depressivos.

Uma outra causa de rubor facial é uma doença de pele chamada rosácea. A vermelhidão nesse caso pode ser disparada pela temperatura ambiente, álcool ou pelo estado emocional da pessoa, e por isso evitar esses fatores que a disparam é recomendado. O tratamento vai de antibióticos a cirurgia com laser, dependendo da gravidade.

Se o rubor facial for muito exagerado é possível que seja causado por uma disfunção do sistema nervoso simpático, e um dos tratamentos utilizados é através de procedimento cirúrgico, chamado de simpatectomia. É uma cirurgia que utiliza anestesia geral, e é feita através de dois cortes no tórax. Pesquisas indicam uma chance de 80% de cura do rubor após o procedimento.

Obs.: Desculpem se deixei de responder alguém nos últimos meses, mas não tenho muito tempo para isso. Vou tentar pelo menos continuar postando algum conteúdo por aqui. 

sábado, 10 de setembro de 2011

Como ter sempre algo melhor para falar do que o clima?

O texto abaixo foi traduzido a partir deste artigo em inglês, de David Cain. Acho que ele diz algumas coisas que são simples, mas que nunca havia pensado a fundo. Espero que seja útil para vocês também.  


Como ter sempre algo melhor para falar do que o clima?


Há seis anos atrás, quando morava em uma vila numa região de montanhas nevadas e pagava minhas contas trabalhando na limpeza de pias e banheiros de luxo, alguém me disse algo que me fez confrontar uma verdade desconfortável sobre mim mesmo.

Um colega de trabalho bem intencionado menciou que havia conversado sobre mim com outra criada. Oh?

"Ela disse, 'É ótimo trabalhar com o David, mas ele é tão quieto.'"

Eu não lembro como eu respondi, mas acho que eu discordei de alguma forma, e voltei a meu trabalho esperando que nunca mais alguém iria me diria isso novamente.

Quieto. Como se eu não tivesse nada a dizer.

Eu me lembro do resto do dia. Enquanto eu esfregava boxes de suítes de luxo, tinha uma resposta imaginária na minha cabeça:

"Talvez eu não queira conversar sobre nada do que vocês querem conversar. Eu tenho muito a dizer, eu apenas não quero falar sobre programas de TV ou o quanto eu odeio meu emprego, como todo mundo faz. Talvez tudo o que vocês fazem é reclamar, e eu não queira participar. Eu sou muitas coisas, mas não sou quieto."

Minha pequena reclamação mostrava sinais de um padrão humano comum, mas eu não conseguia enxergar na hora:

Quando as pessoas se sentem inadequadas de alguma fora, elas tendem a criar qualquer preconceito ou crenças que elas precisam para se sentirem bem sobre isso.

Claro, ninguém percebe isso quando está fazendo. Formar crenças como mecanismo de defesa é um comportamento comum, e é provavelmente a fonte da maioria das crenças erradas e destrutivas que a maioria das pessoas carrega. Eu sabia que meus colegas não eram reclamões e ingratos. Eles também falava de coisas polas quais eu me interessava, mas eles faziam isso de um jeito mais livre e confortável que eu, e eu odiava isso.

Outro típico exemplo de crença de auto defesa: uma pessoa se sente que não tem um salário tão bom quanto gostaria, então ela cria a crença de que pessoas que ganham bons salários são gananciosas e materialistas, para se defender de seu sentimento de inadequação pelo fato de não ganhar tão bem.

Eu dizia a mim mesmo que todo mundo falava demais, para me poupar do sentimento podre de reconhecer que eu era muito ruim em algo que eu sabia ser importante. Eu era muito tímido e eu sabia disso, mas como muitos problemas de comportamento que eu tinha, meu tentei escondê-lo através de racionalização. Eu dizia a mim mesmo que eu tinha toda a razão de falar exatamente tanto ou tão pouco quanto eu quisesse. Essa crença me fazia sentir um pouco menos desconfortável, mas também me impedia de resolver o problema.

O buraco negro da ansiedade social

Suspeito que a maioria das pessoas tímidas não são programadas dessa forma. Elas não tem em falta nenhum talento inato de socializar, elas apenas tiveram um ou dois incidentes sociais no começo da vida, e em um esforço de evitar mais sofrimento social elas começam a errar para o lado do silêncio. Pois da última vez em que elas disseram algo e se arrependeram, a próxima vez que elas ficaram caladas, elas não se arrependeram.

O que elas não sabem, é que esta pequena lição que parece tão inocente é na verdade a semente para um hábito devastador. Toda pessoa tímida sabe que a coisa mais segura a se fazer é não dizer nada. Uma vez que alguém escolhe esta abordagem segura algumas vezes em seguida, uma traiçoeira bola de neve começa a ganhar velocidade.

A abordagem padrão para conversas começa a ser o minimalismo. Diga o que for necessário, mas não ofereça nada a mais. Qualquer coisa que você disser é sua responsabilidade. Toda frase te torna alvo de um exame minucioso. Cada pergunta que você faz revela sua ignorância. Toda paixão que você confessa dá abertura para que você seja ridicularizado. É melhor não dizer nada.

O silêncio rapidamente se torna a estratégia mais inteligente. E no curto prazo, ela é. Humilhação acontece com uma frequência muito menor.

Mas as consequências a longo prazo são brutais.

Você sempre olha para outra pessoa além de você para resolver as questões feitas ao seu grupo. Você começa a andar mais devagar para que outro membro do seu grupo vá falar com o garçom primeiro. Alguém pode facilmente cair no hábito de evitar responsabilidade social dessa forma, e essa dinâmica começa a influenciar outros aspectos da vida, como trabalho e família. Você nunca se sente como um líder, e isto porque você sempre evitou liderar. Liderar é ser responsável. E timidez, em sua essência, é evitar responsabilidade pelas coisas que você diz.

Timidez é tão devastante para uma personalidade porque seus efeitos se combinam muito rapidamente, criando uma personalidade externa que não reflete a pessoa, e um conjunto de habilidades sociais fracas que tornam a recuperação difícil.

Primeiro você evita conversação, porque isso apresenta risco. Esta relutância se torna habitual. Então, porque dizer nada é a abordagem padrão, a ideia de falar se torna mais assustadora, o que faz com que você evite ainda mais fazê-lo. Os pensamentos de humilhação se tornam um monstro que te ronda e persegue, que pode apenas ser evitado mantendo sua boca bem fechada. Quanto mais você evita a desaprovação dos outros, mais assustador isso se torna.

Ser tímido apenas mata sua auto estima. As pessoas começam a te tratar como se você não tivesse nada a dizer. E não é porque elas estão tentando te deixar de lado. É que quando você normalmente não contribuiu ou contribui muito pouco para uma conversa, eles não conseguem fazer nada além de assumir que você não tem nada a dizer. E se todos parecem te tratar dessa forma, você começa a acreditar. Você começa a executar o papel que as outras pessoas esperam de você, mesmo que não seja quem você é ou quem você quer ser.

Alguma dessas coisas soa familiar:

* Pessoas que você já conhece se apresentam a você várias vezes. Elas não se lembram de ter te conhecido, porque você não disse nada.
* Pessoas sabem que te conhecem, mas esquecem sempre seu nome.
* Quando alguém fala com seu grupo, sempre olha para outra pessoa quando espera uma resposta, nunca para você.
* Você frequentemente espera que alguém do seu grupo vai dizer algo, para matar o silêncio.
* Você fica nervoso, ou mesmo rancoroso, quando seu amigo vai ao banheiro e te deixa sozinho com alguém que você não conhece direito.

O que torna tudo pior é que a constante falta de prática te impede de melhorar sua conversação. Então quando você que falar algo, é porque está numa situação em que isso é crucial, como por exemplo uma entrevista de emprego. Seus músculos de conversação pouco desenvolvidos fazem com que você tenha muito menos chances de ter sucesso nessas situações de alta pressão, o que apenas cria mais resultados ruins e alimenta muito mais esse medo.

Este ciclo é um grande e escorregadio buraco negro, e uma vez que a pessoa escorrega demais para dentro dele, ela pode nunca mais sair. Muitos chegam ao ponto de desistir de algum dia se sentirem confortáveis socialmente.

Medo de falar em público ainda é o medo mais citado que medo da morte pela maioria das pessoas. E não é de se estranhar.

Se recuperando da timidez

Gastei muito tempo em fóruns da internet discutindo "como se recuperar da timidez" com outras pessoas, e é reconfortante saber que xistem tantas outras pessoas na mesma situação.

Existem basicamente dois conselhos básicos que recebi e agora ofereço. O primeiro é preste atenção nas pessoas que sabem fazer isso. Sempre existem oportunidades de assistir como as pessoas interagem. Como elas iniciam conversas? Como elas terminam? Como elas mudam de assunto? Até mesmo ver conversas ruins pode te dar uma ideia de o que você poderia ter feito naquela situação. Só de prestar atenção nos outros você consegue montar uma lista de formas de começar e terminar uma conversa. Crie o hábito de assistir conversas.

O outro conselho é, claro, praticar conversar com outros. E prática sempre significa se permitir fazer as coisas de uma forma ruim até que você consiga fazê-la de uma forma não tão ruim. Significa fazer coisas com que você não está confortável no começo. Então, quando se trata de superar a timidez, isso significa falar mais do que o que você tem vontade de falar. Se você estabeleceu um hábito de deixar os outros falarem mais, não vai se sentir natural ao se abrir. Isso é bom, faça-o mesmo assim. Desconforto indica crescimento. Semrpe diga um pouco mais do que você está acostumado.

Todos eventualmente reconhecem que músculos sociais atrofiam se nunca são exercitados, então não existe salvação para desconforto social que não envolva fazer um esforço para conversar.

Esse foi um dos pontos em que tinha mais dificuldade: eu odiava a ideia de conversar. Eu achava falso tentar forçar algo a acontecer dessa forma. Se houvesse algo significativo a ser dito, seria dito, certo? Infelizmente isso simplesmente não é verdade; é outra falsa crença criada para auto defesa. Eu vejo agora que conversar é uma das habilidades mais importantes na vida.

Resumindo, quando se trata de superar algum medo:

Sempre que você se rende ao medo, ele cresce. Sempre que você age mesmo sentindo o medo, ele diminui.

Por sorte, ele tende a diminuir rapidamente uma vez que você começa a se abrir. Você vai descobrir que as pessoas vão achar mais fácil se abrir com você. Pessoas desconfortáveis tendem a deixar as outras pessoas desconfortáveis, e pessoas abertas tendem a fazer outras pessoas se abrirem.

Entretanto, quando se trata de superar a timidez, existe um obstáculo que quase todos encontram, mesmo quando a ansiedade de falar começa a se dissipar.

O problema que a maioria das pessoas parece ter é que elas não sabem o que dizer. Elas podem não ter medo de falar, mas não conseguem pensar em como começar. As pessoas que sempre foram extrovertidas provavelmente possuem um arsenal inteiro de formas prontas de iniciar conversas - um resultado inevitável da experiência. Mas para o resto de nós, é frequentemente uma luta encontrar algo para dizer que não seja banal ou egoísta.

Os três patetas da conversação: clima, trabalho e eventos atuais

Puxar conversa é desconfortável para muitas pessoas, porque essas conversas tendem a ser sobre o clima. Ouvi dizer que amanhã vai ser bom. Sim, mas eu acho que eles mudaram a previsão. Vai estar nublado. Oh, que droga. É, verdade.

Horrível. Porque nós criamos este monstro de banalidade? Com certeza o silêncio seria melhor.

A razão do clima ser um tópico tão frequente de conversação é porque é algo que é relevante para a outra pessoa. Nesse sentido, é um assunto 'seguro'. Mas não seriamelhor se pudessemos pensar em algo (qualquer coisa!) que poderia ser um pouco mais... cativante?

Mesmo com bons amigos. Frequentemente procuro por algo sobre o que conversar e acabo oferecendo algo como: "Então, como está o trabalho?" "Cara, está ventando muito hoje." "Então, o que você fez ontem?"

Às vezes isso consegue fazer as palavras fluirem, mas frequentemente a conversa acaba caindo para assuntos dos quais nenhuma das pessoas realmente quer falar. A maioria das pessoas que eu conheço não se sentem especialmente animadas em passar seu tempo falando de seu trabalho, ou falando hoje sobre o que fizeram ontem. Nós nos obrigamos a levar essas conversas porque elas parecem ser melhores que o silêncio. Concordo que é um pouco melhor, mas com certeza é melhor quando nos oferecem algo específico para nós como assunto.

Quando você tráz para a conversa algo com que a outra pessoa se importa genuinamente, o entusiasmo começa a fluir. Um senso de colaboração emerge, e conexões se formam.

Melhores amigos geralmente conseguem mais facilmente fazer uma conversa significativa fluir, porque eles seconhecem muito bem. Ambos sabem sobre o que o outro que falar. Com conhecidos, ou amigosd e amigos, é mais difícil saber quals assunto é o melhor, por isso acabamos usando um dos velhos padrões: clima, notícias e trabalho.

A solução é na verdade criar o hábito de descobrir o que a outra pessoa valoriza. Você pode se conectar com qualquer pessoa, se você souber o que é importante para ela, e se você der a ela uma oportunidade de falar sobre isso. Apenas pergunte sobre seu barco/filho/viagem pro México/motocicleta nova/clube de squash/gato/casa sustentável/geléia feita em casa.

As pessoas vão se sentir muito gratas por terem uma chance de falar de seus assuntos preferidos. Elas vão se lembrar da conversa, e elas certamente se lembrarão de você. E isso é porque você as deu um grande presente: você as deu a chance de serem elas mesmas com você. Você as resgatou da lenta agonia de uma conversa sobre trabalho ou clima, e você deixou que elas se sentissem bem por serem quem são. Não sobrestime a profundidade do efeito que isto pode ter em uma pessoa. Você pode ser a melhor parte de uma festa para muita gente.

Não importa se você não está interessado no assunto. Apenas se torne interessado no interesse que a outra pessoa tem pelo assunto. Todos sabemos como é estar em nosso elemento, quando se trata de assunto. Ajude-os a chegar lá. Uma vez que o entusiasmo começa a fluir, normalmente existe tanta abertura e entendimento que se torna fácil trabalhar com qualquer assunto que se queira. Então você pode falar sobre o que te interessa, se você quiser.

Quando você está numa conversa com alguém, (ou melhor ainda, quando você está apenas ouvindo uma conversa) veja se você consegue descobrir sobre o que realmente eles realmente querem falar. Todo mundo tem um assunto preferido que os anima. O que faz com que seus olhos se iluminem? Uma dica rápida: pais adoram falar de seus filhos. E eles ficam muito impressionados quando você se lembra de qual esporte eles praticam ou qual universidade eles frequentam.

Não é uma idéia tão ruim apenas se sentar e fazer uma lista de amigos e conhecidos, e para cada um, algumas coisas sobre que você sabe que eles gostam de conversar. Então você conseguiu: uma lista de temas para iniciar conversas em que você pode se meter. Se você não conseguir pensar em nada, lembre-se de tentar descobrir na próxima vez que falar com eles.

Agora, eu não estou sugerindo que você crie pastas e gráficos de pizza sobre o que as pessoas de sua vida estão interessadas, mas certamente existe algo a ser dito sobre estar atento ao que é importante para os outros. Quando estamos indo para algum tipo de encontro, e você sabe que certas pessoas vão estar lá, você pode pensar em um ou dois assuntos em que as pessoas podem se interessar? De novo, não é para se tornar muito stalker, mas o Facebook pode ser um grande recurso para isto se elas te adicionaram como 'amigo'.

De qualquer forma, em geral evite perguntar sobre o trabalho da outra pessoa. É simplesmente fácil demais, e quase sempre garante uma conversa sem graça. Eles vão se lembrar do encontro com você como chato e típico, e esse é o tipo de emoção com que vão te associar.

Se você se sentar e fizer um brainstorm de tudo com que as pessoas em sua vida se importam, você vai perceber que existem pessoas que você realmente não conhece. Você pode saber como elas ganham a vida, mas você não sabe o que as faz sorrir, você realmente não as conhece. Então descubra.

Estou longe de ser um conversador brilhante, mas não sinto mais medo. Levou um certo esforço para me sentir confortável, e ainda sinto que não estou tão bem quanto gostaria em termos de começar e dirigir uma conversa, mas sinto que entendi qual a parte mais importante: aprender o que deixa as outras pessoas animadas, e dar a elas a chance de se animar sempre que falam com você.

Então, da próxima vez que você estiver esperando que os três patetas te salvem, pergunte-se "o que deixa esta pessoa animada". Se você não sabe, então você sabe o que perguntar.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

20 formas de superar a timidez - parte II - tradução

Aqui está a segunda parte da tradução do artigo  http://thinksimplenow.com/happiness/20-ways-to-attack-shyness/ do blog Think Simple Now, cuja tradução comecei em aqui.

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Como superar a timidez

Nós duas já experimentamos diferentes variações de timidez e através de prática e maior consciência, ambas superamos isso. A seguir, dicas que nos ajudaram com esse sentimento inconfortável:

1. Entenda sua timidez

Procure entender o seu tipo único de timidez e como ele se manifesta na sua vida. Entenda quais situações disparam esse sentimento. E o que te preocupa nessas horas.

2. Transformando a consciência de si mesmo em auto-consciência

Reconheça que o mundo não está olhando para você. Além do mais, a maioria das pessoas está ocupada demais olhando para si mesmas. Ao invés de se observar como se você fosse as outras pessoas, traga sua consciência para dentro. Armado com o entendimento de o que te causa timidez, procure dentro de si e se torne uma presença observadora de seus pensamentos. Auto-consciência é o primeiro passo na direção de qualquer mudança ou melhoria de vida.

3. Encontre suas qualidades

Todos temos qualidades únicas e formas diferentes de nos expressar. É importante saber e aceitar plenamente as coisas que fazemos bem, mesmo se são diferentes do comum. Se todos fossemos iguais o mundo seria um lugar muito chato.

Encontre algo em que você seja bom e foque nisso. Uma qualidade identificada vai aumentar sua auto estima e ego, te ajudando a se identificar consigo mesmo. É uma melhora de curto prazo mas vai te dar a confiança para quebar a barreira de medo que você mesmo criou.

Descubra como sua qualidade te dá uma vantagem. Por exemplo, Amanda é naturealmente uma pessoa quieta, que prefere passar mais tempo sozinha. Ela aprendeu que escuta melhor que os outros e que percebe coisas que os outros não percebem durante conversas. Ela também descobriu que esse tempo que passa sozinha a ajudou a entender melhor a si mesma.

4. Aprenda a gostar de si mesmo

Pratique se apreciar e gostar da expressão única que é você. Escreva uma carta de amor para você, faça coisas que você gosta, retribua com gratidão ao seu corpo e gaste um tempo se conhecendo, saia sozinho.

5 - Não se conformar

Tentar se encaixar como todo mundo faz é exaustivo e não muito divertido. Entenda que não há nada de errado em ser diferente. Na verdade, debaixo da fachada de gente legal das pessoas populares, eles também sentem inseguranças, consciência de si mesmos, e se sentem desajeitados. Aceite que você pode não ser visto como a pessoa mais social e que você pode não querer ser assim. No fim do dia, ser popúlar não vai te fazer mais feliz. Aceitar suas qualidades únicas irá te libertar.

6. Foque nas outras pessoas

Ao invés de focar na sua falta de jeito em situações sociais, foque nas outras pessoas e no que elas tem a dizer. Se interesse em aprender sobre os outros, e tente fazê-los falar sobre eles mesmos. Você pode tentar pensar na seguinte questão durante a interação: o que eu gosto nessa pessoa?

7. Liberar ansiedade através da respiração

Ansiedade e medo podem te esmagar se você estiver praticando se tornar mais assertivo para superar esse medo.

* Uma técnica simples para acalmar essa ansiedade em pedaços mais gerenciáveis é respirar fundo com seus olhos fechados, enquanto se concentra apenas na sua respiração. Inspire e expire lentamente enquanto limpa todos seus pensamentos.

* Outra técnica vem da yoga: conte enquanto você inspira e depois quando você expira. Aos poucos aumentando o tempo de duração de inspiração e expiração. Exemplo, contar até 4 para inspirar e até 4 para expirar. Quando os dois estiverem no mesmo nível, incremente a contagem à sua expiração. Isso significa expirar um pouco mais devagar em comparação à inspiração. Continue por alguns minutos até que você esteja confortável, então acrescente mais um a contagem da inspiração. Você pode fazer isto facilmente em seu banheiro, ou em um quarto vago quando precisar.

8. Liberar ansiedade através de movimento

Uma forma de ver ansiedade é como energia bloqueada que precisa ser liberada. Nós podemos liberá-la através de movimento físico.

* Exercícios como corrida ou caminhada vão te ajudar a recanalizar um pouco de suas energias bloqueadas, mas também ajudam te tirando da situação e movendo seu estado mental. Esse estado mental mais fresco vai ajudá-lo a dar novas perspectivas às coisas.

* Outra técnica efetiva é um simples exercício/ meditação muscular. Sente-se ou deite-se. Torne-se consciente de cada parte de seu corpo, começando dos dedos dos pés e subindo até o topo de sua cabeça. Em cada parte do corpo, contraia os músculos da parte do corpo em que está se concentrando por 3-5 segundos, e depois relaxe. Repita isso até você chegar ao topo de sua cabeça. Lembre-se de respirar corretamente.

9. Visualização

Se visualizar em situações como uma pessoa feliz e confiante te ajuda a formatar sua percepção de si mesmo quando você realmente estiver nessa situação. Feche os olhos, sente-se em um lugar relaxante, ouça uma música relaxante e se imagine em uma cena ou situação e se veja do jeito que você gostaria de ser. Nesta cena, como você se sente? O que você escuta? Você sente algum cheiro? Você está se movimentando? O que você vê? Envolva todos os sentidos para torná-lo mais real.

10. Afirmação

Palavras podem carregar uma energia incrível. O que nós nos dizemos repetidamente, é ouvido pela nossa mente inconsciente, e ela pode agir de acordo. Se nós dissermos a nós mesmos repetidamente que somos incapazes e tímidos demais para fazer qualquer coisa, nós nos tornamos mais e mais atentos a fatos que comprovam esse "fato". Apesar de não podermos mentir para nós mesmos, visualização positiva e afirmação são úteis para nos colocar no caminho dos padrões de pensamentos positivos.

11. Não saia de uma situação desconfortável

Quando saímos de situações que nos deixam tímidos, o que estamos realmente fazendo é reforçar nossa timidez. Ao invés disso, encare a situação de frente. Transforme a situação assustadora em um local de instropecção e crescimento pessoal. Torne-se o observador e procure em si mesmo, responder às questões: porque me sinto assim? O que me faz sentir assim? Existe uma explicação alternativa para o que está acontecendo?

12. Aceite a rejeição

Aceite a possibilidade de que podemos ser rejeitados e aprenda a não levar isso para o lado pessoal. Lembre-se, você não está sozinho e todo mundo é rejeitado alguma vez. É parte da vida e parte do processo de aprendizagem. A chave é como você lida com rejeições quando elas acontecem. Ajuda estar preparado mentalmente para quando elas acontecem:

* Nunca leve para o pessoal. Não foi sua culpa. Simplesmente era para ser assim. O cenário não era o mais adequado para você.

* Encontre a lição - o que você aprendeu? Existe uma lição em cada situação. E através dessas lições de vida está o potencial para que você se torne uma pessoa melhor, uma pessoa mais forte. Nada está perdido se você pode encontrar a lição. Veja-as como bençãos disfarçadas.

* Siga em frente. Reconheça que quando você fica sentindo pena de si mesmo, você não está progredindo. Nada vai mudar se você ficar sentindo pena de si mesmo. Quando você começa a reconhecer isto, torna-se mais claro que apenas gastamos energia enquanto alimentamos essa sede de procurar problemas do nosso ego. Levante-se, sacode a poeira e siga para a próxima. Tente de novo e de novo e de novo. Vai valer a pena!

13. Livre-se do perfeccionismo

Quando nos comparamos, temos uma tendência a nos comparar com as pessoas mais populares na sala ou nos comparamos a celebridades da TV. Nós criamos expectativas muito altas ao nos comparar injustificadamente a pessoas que não tem nada a ver conosco e ficamos nos perguntando "poque não posso ser assim?" Nós carregamos conosco uma visão de perfeição dos outros e esperamos nos encaixar nesse molde. E quando não conseguimos, nos abatemos por causa disso nos perguntando porque somos tão fracassados. Veja, o problema está na ênfase de se encaixar em uma visão que criamos em nossas mentes, que não somos nós. Liberte-se dessa imagem perfeita, crie visões de si mesmo a partir do que você realmente é naturalmente; e deixe essa expressão fluir, naturalmente.

14. Pare de se rotular

Pare de se rotular como uma pessoa tímida. Você é você, você é único, e você é bonito. Não podemos deixar assim?

15. Pratique habilidades sociais

Como qualquer outra habilidade, habilidades sociais precisam ser cultivadas através de prática e experiência. Quanto mais você se expõe, mais fácil se torna da próxima vez. Se você tem dificuldade em saber o que dizer, pratique o que dizer antes.

16. Pratique ficar em situações desconfortáveis

Às vezes, não são as habilidades sociais que não temos, mas a falta de autoconfiança de que vamos ter sucesso, e um medo intensificado de que vamos falhar. Se colocar nessas situações vai ajudá-lo a se dessensibilizar desses medos dessa situação. Quanto mais você se força a encará-lo, e experimentá-lo completamente, você vai se dar conta que não é tão ruim. Pode ser difícil para seu ego aceitar no começo, mas rapidamente você vai perceber que você pode rir e gostar disso.

17. As três questões

Durante situações sociais onde você sente nervosismo, periodicamente se pergunte as seguintes três questões. Fazê-lo vai te distrair de si mesmo de pensamentos mais auto-destrutivos. Torne isso seu mantra:

1-Estou respirando?

2-Estou relaxado?

3-Estou me movendo com graça?

18. O que é confortável para você?

Ir a bares ou casas noturnas não é para todos, e não há nada de errado nisso. Entenda o que te faz se sentir confortável,e  encontre pessoas, comunidades e atividades que tirem o melhor de você. Você pode ser igualmente social em lugares em que você se conecta num nível mais pessoal do que nos lugares mais populares. Você não precisa estar fazendo o que "todo mundo" está fazendo. Além disso, todos os outros não são necessariamente felizes, apesar da sua percepção ser essa.

19. Foque no momento

Ficar atento ao que você está fazendo, independente do que estiver fazendo, vai tirar o foco de si mesmo. Quando estiver conversando, esqueça da sua aparência, foque nas palavras, torne-se absorvido pelas palavras. Os tons. A expressão. Aprecie e agradeça isso.

20. Procure e guarde seus sucessos

Conforme você vai superando essa condição que nós temos rotulado de timidez, você vai ter várias vitórias e realizações sobre si mesmo. Você vai entender melhor a verdade por trás de cenários sociais. Você vai começar a se ver de forma diferente e a reconhecer que você pode se sentir confortável e confiante. Quando essas vitórias e realizações acontecerem, tenha certeza de registrá-las em um caderno. Manter um registro de seus sucessos não vai apenas aumentar sua auto confiança, mas também mudar seu foco para as coisas que podem te beneficiar.