domingo, 1 de julho de 2007

Como se fosse um amigo de infância

Outro dia, ao abordar uma gata que vi sozinha, me dei conta de uma coisa muito bacana, que deve me ajudar bastante daqui para frente.

Quando eu vi ela chegando, pensei que era uma pessoa que eu já conheço, então cheguei falando com ela como se ela fosse minha amiga, sorrindo, falando alto e com linguagem corporal confiante. Só que quando percebi que não era ela, eu estava bem despreparado, e acabei trocando só umas palavras com ela e fui embora.

Ok, mas não foi uma experiência 100 % negativa. O que eu pude aprender dessa abordagem? Simples, o modo como abordamos amigos e conhecidos é bem diferente do modo como abordamos desconhecidos. Principalmente o tom de voz e a energia que colocamos. Ficamos muito mais comprometidos com a interação, porque assumimos que a pessoa conhecida não vai nos dar um pescotapa.

Mas vamos parar para pensar um pouco. Um desconhecido vai nos dar uma porrada, se abordarmos com o mesmo tipo de segurança? Provavelmente nos primeiros segundos ela irá pensar "de onde eu conheço esse maluco?". Sua chance de conhecê-la de verdade! Agora eu abordo só com esse tipo de mentalidade na cabeça: ela é minha amiga, minha amante, só que ainda não sabe disso ;-)

3 comentários:

Anônimo disse...

A ideia eh boa.
vou tentar.

Anônimo disse...

Eu tenho um amigo que é assim, ele conversa com qualquer pessoa de maneira assustadoramente aberta e confiante. No máximo, ele deixa as pessoas sem graça, como me deixou no início, quando o conheci... mas depois tudo fica normal.

Anônimo disse...

Valeu pelo link, vou fazer o mesmo eu já conhecia teu blog iria citar ele num post futuro ;D

Abraço.