Pensando logicamente nós sempre achamos que precisamos esconder nossos defeitos para que as pessoas gostem de nós. Há pouco tempo me dei conta de que isso não é uma verdade absoluta. Muito pelo contrário.
Eu sempre fui um bom aluno na escola, sempre com boas notas, e por isso muita gente me vê como um cara inteligente. Até passei em um dos vestibulares mais concorridos do país, o que fez com que essa imagem aumentasse mais ainda. Além disso, eu sempre tive um vocabulário um pouco mais desenvolvido (ou pedante) que a maioria das pessoas. Resumindo, sempre tive a imagem de ser um cara mais inteligente que a média.
Comecei a escrever um blog na internet (que não é este), em que falava um pouco mais de mim mesmo. Contava até mesmo algumas coisas que eu não contava para meus amigos. Um dia minha prima me revelou que tinha medo de falar comigo, porque achou que eu podia achar as coisas que ela fala idiotas. Achava que de alguma forma, minha inteligência me colocasse em uma categoria diferente de seres humanos, que só acham graça em piadas de Voltaire e se divertem lendo Nietzche. Mas não. Eu sou um cara normal que fala bosta, erra, e nem consegue fazer conta de cabeça direito. Quando pelo blog ela ficou sabendo que eu também tinha meus defeitos, ela conseguiu se sentir mais a vontade para falar comigo.
A moral da história é que as pessoas gostam de pessoas humanas, que tem seus próprios defeitos e que se sentem confortáveis com isso. Claro, não precisa revelar para as pessoas que você gosta de matar hamster a marteladas, mas coisas como por exemplo, você ter medo de falar com uma garota, a sua incapacidade de entender um filme de drama ou sua dificuldade de fazer amigos. Pode ser que algumas pessoas não simpatizem com você por isso, mas garanto que as que simpatizarem vão se conectar muito mais profundamente.
Em breve um post sobre um assunto relacionado e relacionamentos.
Um comentário:
Eu queria ser pelo menos inteligente como você...
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