terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Montanha-russa


Me lembro de quando era bem pequeno e fui pela primeira vez a um parque de diversões, com meu irmão menor e minha mãe. Um dos brinquedos desse parquinho era uma montanha russa, não muito grande, mas como eu era bem pequeno ainda, era algo que já assustava. Assustava não, eu me caguei de medo. Era assustadora a velocidade daquele que para mim era uma ferramenta de tortura disfarçada de brinquedo, e de pavor, nem quis brincar nela.

Muitos anos depois, já um bocado mais grandinho, estávamos eu e o pessoal da escola, vindos de excursão em um parque de diversões. Tudo super divertido, até a hora que o pessoal decidiu que queria ir na montanha russa. E acho que todos vocês já devem ter passado por isso, pela vergonha de dizer que não quer ir em um brinquedo por medo. E eu na fila disfarçando meu pavor. E a fila chegando na zona de em,barque, meus amigos conversando e eu pensando que queria sair dali.

Foi então que olhei pro pessoal que estava desembarcando dos carrinhos e vi que haviam crianças bem menores que eu. E elas estavam rindo, como se tivessem adorado aquilo. Naquela hora me deei conta de como estava exagerando. Se aqueles pivetes conseguiam levar aquilo numa boa, porque afinal eu deveria ficar me preocupando. Naquela hora o medo passou. Não todo, mas passou. Só aumentou um pouco naquele momento em que os carrinhos da montanha russa estão prestes a descer em alta velocidade. Mas aí já tinha me dado conta de que estava gostando daquilo. E que tinha sido muito bobo de ficar me preocupando. Todas as outras vezes que andei em uma montanha russa, nunca mais senti medo (o que confesso, tirou um pouco da graça da coisa).

E se a gente encarar os nossos medos dessa forma?

Existe um link postado pelo Genesis, que fala sobre zonas de conforto, muito bom, que vocês podem acessar clicando aqui.

Um comentário:

Anônimo disse...

esse post me fez lembrar da pavor q sentia quando me aproximava do pula-pula... eu chegava até a portinha, sentia akele vento, via tudo fechado e travava! Um tempo depois em um parque percebi q nunca havia entrado em um pula-pula! ele já me parecia bem bobinho...mas eu já estava crescida demais... Tanta coisa eu deixei de viver por medo...deixei mt pula-pula pra tras na minha vida! triste...